terça-feira, 30 de novembro de 2010

Hoje tem dança , digo, aula!

Hoje, dia 30 de novembro teremos aula!!!!
Tentaremos fechar os projetos para mandar para o festival  Nova Dança!
Não contem com meu computador porque tive um problemão com ele e ele nem está abrindo....
Nos vemos lá?
Bjs.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Imaginário pop dos anos 80...



Aí vai um trecho do filme 9 semanas e 1/2 de amor que me veio a cabeça assim que começamos a falar de sensualidade...  Lembrei quando a Flavinha estava fazendo a sequência dela na última aula com aquele vestido marrom....

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sentido!

Não é o sexo, são as preliminares.

É o óbvio e a despretensão em parecer.

É o over e o sutil.

É filigrana.

É uma metáfora do sexo.

Um corpo em movimento limitado por uma rigidez parcial.

Uma mulher movida a olhares.

É o movimento do quadril. Um olhar de baixo pra cima. Uma perna que balança. Um ombro despido.

Pro masculino é um.

Pro feminino outro mais codificado.

É o seu Madruga.

O prazer é.

Vem de dentro.

É sensação.

É expressão.

É negociação entre a sensação e a expressão.

Entre o clichê – expectativa – e o orgânico – o que realmente é.

Os sentidos aguçados.

É a experiência de sentir.

Uma dança de dançarino parado e um olhar que se move lânguido.

Um bailarino vendado desestabilizando a supremacia da visão.

São os ombros do Paulo.

O olhar da Val.

A balançadinha do Diego.

A masculinidade do Paco.

O constrangimento da Flávia.

A formalidade da forma da Marília.

As quedas da Marcela.

A observação da Luana.

Segunda intenção.

Frágil.

Cicatriz.

Respiração.

O corpo vestido.

O sexo nu.

Festival Panorama 2010

Oi gente!
Segue o link com a programação do festival...

http://panoramafestival.com/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O corpo é pouco


A gente se aparta do corpo e, com um distanciamento pretensioso, fala dele, critica, elogia. É como se houvesse um outro lugar de onde se falar que não a boca, uma outra posição de onde emitir um discurso que não fosse da localização simultânea do eu-consciência e o eu-corpo. Se um e outro são tão intrinsecamente ligados, chego a pensar que é um só. É que parecem haver coisas próprias da matéria e outras próprias do etéreo. Quando penso, quem age não é meu corpo, é minha mente. Aí a gente reduz o corpo a um mero suporte, excessivamente pesado e indisciplinado. As pulsões primitivas a gente deixa pro corpo carregar. É seu fardo. Pra mente, sobra o que tem de mais belo: o pensamento sofisticado capaz de criar coisas lindas como o infinito, Deus, o espírito e a metáfora. Felizmente, essa dualidade platônica em que um belo cavaleiro (a mente) conduz uma quadriga puxada por oito cavalos selvagens (o corpo) encontrou um espelho e viu mais do que o esperado reflexo. Viu a lacuna, o vazio. Se de fato nossa mente é de outra natureza que o corpo, onde está a ligação? Como se faz esse salto do etéreo para o concreto? Que plano intermediário é esse? E como se faz a ligação entre o concreto, o intermediário e o etéreo. Assim por diante. Como diria Nietzsche, se já temos mistérios suficientes sobre a natureza das coisas nesse plano de existência, não faz sentido a gente propor um outro mundo ainda mais inacessível pra responder às indagações não respondidas deste. O corpo é a mente. O corpo é tanto o inconsciente quanto o consciente. O corpo é mais do que o suporte pra expressão da alma. O corpo é a alma. Não à hierarquia da alma sobre o corpo! Não às hierarquias no corpo! Minha cabeça carrega a mesma responsabilidade de sentir e sustentar que meus pés. Quero caminhar rumo a uma democracia corpórea em que o dedo mindinho seja uma janela para a alma tanto quanto os olhos. A dança me mostra, sem piedade, as opressões a que são submetidos os recônditos marginalizados do eu.

Nova cara...

Oi gente, resolvi mudar um pouco a cara do Blog... oq vcs acharam??? Preferem o antigo??? Dêem opiniões sobre o layout, ok? Beijocas!